Então eu me lembrei da promoção que eu tinha do Mastercard
que é muito boa: a pessoa imprime um voucher no site, escolhe um dos restaurantes da lista, liga no
Concierge da Mastercard e com um excelente atendimento ela agenda uma reserva no restaurante. Chegando ao estabelecimento, entrega
o voucher e o ele dá um desconto no valor do maior prato da mesa. Esta promoção para ser aproveitada a dois é ótima!
Procurando por um restaurante na lista vi O Pote do Rei, um
nome bastante pitoresco que já tinha me chamado a atenção antes. Agendei e
fomos almoçar.
Sentada naquele restaurante eu me senti fora de São Paulo,
eu estive por duas horas fora do caos! O ambiente ajudou bastante, mas foi todo o contexto que me fez dessa uma experiência gastronômica misturando emoção, aroma, sabor, perfume e saudade.
Uma enorme árvore que no interior do restaurante dá um ar de quintal para a área externa, as cadeiras de ferro com estofado plastificado nos tons pastéis dá o toque final ao ambiente aconchegante de casa de vó. Eu voltei mentalmente a Ituiutaba, no quintal da casa da vovó Maria, minha referência de conforto.
Uma enorme árvore que no interior do restaurante dá um ar de quintal para a área externa, as cadeiras de ferro com estofado plastificado nos tons pastéis dá o toque final ao ambiente aconchegante de casa de vó. Eu voltei mentalmente a Ituiutaba, no quintal da casa da vovó Maria, minha referência de conforto.
O site
do restaurante conta que o nome foi escolhido em referência a uma
lenda portuguesa popular que diz que todo rei tinha um pote secreto onde
guardava seus tesouros, ficava escondido aos olhos dos súditos.
Meu último post aqui no blog aborda essa questão da colonização, dos costumes da Nobreza portuguesa ainda
estarem muito presentes no nosso cotidiano. A minha sensação ali, como
brasileira, como "súdita" que fui, o fato mais importante era estar dentro do
Pote do Rei e poder me sentar e ser servida como um membro da Nobreza Real.
O serviço marchou impecavelmente. Os homens bem vestidos com
bloquinho de notas se aproximavam delicadamente da mesa nos momentos certos,
proporcionando a devida privacidade a nós, convidados de honra como parecíamos
ser tratados e respeitados.
Todos os alimentos também pareceram receber este mesmo
tratamento. Os pratos estava maravilhosos: a entrada foi uma salada com aspargos grelhados e folhas diversas, molho ceasar. Prato principal eu comi polvo com batas ao murro, o ponto dele estava perfeito e das batatas, montaram um purê um pouco desconstruído, incrível. Dispensamos a sobremesa.
A marcha da salada para o prato principal foi um pouco
demorada, nós conversamos bastante durante a entrada. Neste momento ficou claro
o grandioso trabalho que salão e cozinha faziam ao estarem devidamente conectados.
Os garçons estavam atentos aos movimentos dos convidados com o objetivo de lhes
proporcionar maior prazer possível.
Tivemos um prazer enorme em almoçar no O Pote do Rei! Rua
Joaquim Antunes, 224 - Pinheiros, SP
Tudo verdade! Dri, muito legal esse olhar chef sobre um almoço entre amigos! Quem olha o processo a partir da mesa, com olhos de comensal, nem sempre percebe o concerto que está rolando logo ali. Que viva e prospere esta arte e seus artistas !
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